Dizendo que "consideraram essa mudança muito cuidadosamente", a Valve explica que "está claro para nós que, em algumas situações, processos coletivos têm benefícios reais para os consumidores. Em muitos outros, no entando, processos coletivos não dão benefícios reais aos usuários e, em vez disso, impõem demoras e gastos desnecessários, além de serem frequentemente desenhados para beneficiar os advogados que criam e levam esses processos adiante".
"Processos coletivos como esse não beneficiam nem a nós nem a nossas comunidades. Achamos que o novo processo de resolução de reclamações é mais rápido e melhor para você e para a Valve, além de evitar custos desnecessários, e portanto será um benefício para a comunidade como um todo".
Isso não é bom. Por quê? Porque você normalmente não pode apelar o resultado de uma audiência, nem existem meios públicos ou independentes de analisar as decisões do intermediador. Essas audiências também são feitas para serem conduzidas de maneira privada, longe dos olhos do público.
Essa mudança no contrato garante que mesmo que a Valve faça algo de errado, ou que algo terrível aconteça com o Steam e/ou sua coleção de jogos, qualquer compensação ou disputa será conduzida nos termos deles, não nos da corte e do júri.
Se você chegar ao ponto de precisar resolver uma disputa em uma dessas audiências, "a Valve reembolsará os custos da audiência para reclamações de até determinada quantia". Além disso, "o reembolso da Valve é oferecido independentemente da decisão do intermediador, dado que o intermediador não determine que a reclamação seja frívola, ou os seus custos irreais".
Você pode ler o novo acordo na íntegra aqui, em inglês. É importante ressaltar que, assim como as mudanças da Microsoft, você não pode aceitar todo o resto do contrato e "pular fora" só destas cláusulas.
O novo contrato é parte da atualização do Steam, que já está disponível.
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